Por Daniel Dejero
Ao ser convidado pelo grande amigo – e companheiro arquiteto nos mais diversos projetos – Marco Antônio Neri a integrar este virtuoso time, que é a equipe do Coletivo Namarra, fiquei imensamente lisonjeado e, ao mesmo tempo, consciente, ao aceitar um convite deste calibre, de minha responsabilidade.
De inicio, atenho-me a
importância da adesão ao espírito coletivo daqueles que, de alguma forma,
contribuem para o crescimento e disseminação da produção cultural na cidade de
Santa Luzia. Seja enquanto público, seja enquanto publicado.
Pioneiro na cidade, o Coletivo Namarra vem dando significado, cada vez maior, à definição da
expressão que inspirou seu nome. Sem grandes incentivos ou apoio, mas com muita
vontade e coragem, seus projetos são sempre muito bem repercutidos. Basta
visitar a memória da cidade para quantificar os frutos, já maduros, das
sementes plantadas por ele, a não muito tempo.
Vejo o Namarra sendo, de longe, o agente que mais tem contribuído para a
disseminação da produção cultural em nossa região. Com especial entusiasmo,
cito o Experiência Autoral – Evento
impar, onde compositores apresentam, da forma mais intimista possível, diretamente
ao público, suas criações.
O Sucesso dos projetos deste Coletivo vem sendo comprovado pelo
crescente número de cúmplices. Dentre os quais estão presentes aqueles que não somente
admiram a cultura produzida em Santa Luzia e Região, mas, também, alguns daqueles
que dela são grandes contribuintes. Estes eventos vêm se tornando um verdadeiro
ponto de encontro onde, bastam alguns passos para compartilharmos poetas,
artistas plásticos, atores, grandes instrumentistas e/ou compositores.
É maravilhoso ver que o Espírito Coletivo vem sendo compreendido. Ver que coisas menores não estão
impedindo as pessoas de se compartilharem, de verem como é enriquecedora esta
tal “experiência autoral”. Mas, ainda, faz-se necessário uma maior aderência
por parte dos agentes culturais desta santa cidade.
É preciso dialogar as gerações,
os estilos, as áreas, os gêneros e os corpos.
Ao pensarmos a produção cultural,
percebemos que esta sempre se torna maior – e melhor – Coletiva, “ouvindo e sendo ouvido”, democraticamente, em todos – e
por todos – reconhecida. Não há como pensar de outra forma. Afinal, a cultura nos
vem em âmbito público e, contudo, coletivo.
Sejamos, todos, muito bem vindos!
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