Por Marco Antônio Neri*
Negro Leo (RJ)
A descoberta mais interessante até agora para mim, é sem dúvida esse carioca de Botafogo. Ele mescla experimentalismo e tradição da canção brasileira como poucos conseguem fazer. E tem mais: é muito gente boa!
Conheci seu trabalho pelo blog da revista Pauí, no Notas Musicais quanto feito pelo também carioca Kassin. (Justiça seja feita, tudo por indicação de Tatina Sandim... Gracias!) E imediatamente virou playlist obrigatório do meu dia a dia. The Newspeak (2012) e TARA (2013) são impagáveis. Não perca tempo!
Hurtmold (SP)
Durante o festival Pequenas Sessões 2013, constatei o que já desconfiava: a Hurtmold é mesmo (ao lado da mineira Constantina, que inclusive dividi a noite mágica!) a banda mais interessante do gênero no Brasil. Fizeram um show que para mim, foi arrebatador. O repertório calcado no novo disco, Mils Crianças (2013) deixou todos os presentes, sério, impressionados. Eu sou fã (das duas bandas) e confesso, depois dessa apresentação se tornou uma das melhores do ano.
Saiba mais aqui.
Javier Barria (Chile)
Em muitas das minhas pesquisas sobre a nova música da América Latina, tive a grata surpresa de encontrar Javier Barria. Esse cancioneiro dos melhores, e que tem como diretriz de seu trabalho, o que no Brasil chamamos de Autogestão. Ele é um independente mesmo.Grava e toca todos os instrumentos, distribui seus próprios discos e agenda seus shows. Ufá, o cara é uma máquina!
Llorar en la Calle (2012) é seu mais recente lançamento, e vale demais a audição.
Ouça e baixe aqui.
*Marco Antônio Neri é escritor, cantautor e ativista da Cultura. Fundador do Coletivo Namarra, membro do Conselho de Gestão do Circuito Metropolitano de Cultura e um dos idealizadores do projeto Encontro dos Compositores.
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