quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Mix Tape #5.

Por Marco Antônio Neri*


Valsa Binária (MG)
 

Tendo lançado seu primeiro CD em agosto de 2011, o quarteto mineiro Valsa Binária vem conquistando admiradores com seu som criativo e despretensioso. Aliando letras inteligentes a arranjos inusitados, o repertório da banda é diversificado e apresenta múltiplas influencias.
Formado por Rodrigo Valente (bateria), Salomao Terra (baixo), Leo Maldonado (guitarra) e Leo Moraes (voz e guitarra), já lançou dois clipes e prepara-se para circular pelo país com o show já testado e aprovado na cena independente de Belo Horizonte.

Ouça e baixe  aqui.


Manuela Rodrigues (BA)


Em 2011 Manuela lança seu segundo disco "Uma Outra Qualquer Por Aí" (Garimpo Música), apresentando uma música livre de fórmulas que traz como marca a conexão com a contemporaneidade e assina a direção e produção musical junto com o músico Tadeu Mascarenhas – parceiro também em Rotas (estúdio Casa das Máquinas). O álbum apresenta 12 faixas de composições próprias e de parceiros da sua geração, como os baianos Leandro Moraes e Álvaro Lemos, e os paulistas Clima e Rômulo Fróes, que assinam a canção que empresta o título ao disco – “Uma Outra Qualquer Por Aí”.

Ouça  aqui.


Romulo Fróes (SP)


Cantor e compositor paulistano, Romulo Fróes tem quatro discos solos lançados e um disco com o grupo "Passo Torto", do qual participa junto com Kiko Dinucci, Rodrigo Campos e Marcelo Cabral. Atuante na cena musical independente, é um de seus dos principais interlocutores, realizando documentários, trilhas sonoras, curadorias musicais, produção e direção de discos e shows de outros artistas, além de publicar textos sobre a música brasileira.

Suas composições já foram gravadas por diversos artistas, como Nina Becker, Mariana Aydar, Jussara Silveira, Bruno Morais, Juliana Perdigão, Manuela Rodrigues, Mona Gadelha, entre outros.

Baixe a discografica completa  aqui.


Domenico Lancellotti (RJ)


Desde a primeria projeção dos irmãos Lumière, se estabelecia a parceria ente música e cinema. Muito antes do advento da banda sonora, era a trilha musical executada ao vivo que ajudava a marcar o ritmo, a organizar a montagem, a transmitir os climas e sensações às imagens ainda mudas. O programa de ir ao cinema incluia as sessões musicais. Entre uma sessão e outra , pianistas ou pequenos conjuntos recebiam os frequentadores na sala de exibição. Caso de Ernesto Nazareth, autor do clássico Odeon, composto nas dependências da célebre sala de cinema carioca de mesmo nome. Cine Privê, novo albúm de Domenico Lancellotti, busca nessa antiga relação entre som e imagem, material para compor uma trilha sonora para um filme que não existe. As canções funcionam como um roteiro, apresentando seus personagens, suas caracteristicas, seus cenários, situações. Domenico inverte o processo. Inventa um filme para a música.

Ouça aqui.


Nicolas Hernandez (ARG)


Nicolas Hernández, guitarrista e cantautor nascido em junho de 1989 em Mendoza e criado na cidade de Comodoro Rivadavia, começa a desenhar seu projeto solo em meados de 2009 como um desafio pessoal que permita canalizar em um mesmo trabalho sua relação com os sons e a música .O disco "Ser Diamante" da origem a este projeto, e todas as canções foram compostas com o claro objetivo de formar o disco, como resultado, tanto a sonoridade como as letras se encontram de alguma maneira conectadas entre si.
Ouça  aqui.

* Marco Antônio Neri, 
Escritor, cantautor e ativista da Cultura. Fundador do Coletivo Namarra e membro do Conselho de Gestão do Circuito Metropolitano de Cultura de Minas Gerais (C.M.C).


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