Por Marco Antônio Neri
Como diz a sabedoria popular,é preciso plantar para colher.E um dos compromissos do Coletivo Namarra é o de semear.Mas não pense que é tarefa fácil.É necessário terreno favorável,lavrado,pronto para receber tais sementes.
E a cidade de Santa Luzia mostra que sim,está apta a recebe-las.Prova disso foi a comemoração de um ano do coletivo,concomintante à 2º edição do festival Grito Rock,maior em rede da América Latina,produzido na cidade nos dias 9 e 10 de março no Beco Bar e na Praça da Juventude respectivamente.Os desafios foram grandes (reflexo também do tamanho do grupo) contudo os avanços deram a tônica da ação.
O mais significativo deles,sem dúvida,é o interesse (acompanhado de perto ao longo do ano) por trabalhos autorais e locais.Tom Nascimento,SOS Periferia e Sr Jingles mostraram que uma cena organizada,em diálogo constante com seu público e que preze pelo profissionalismo é possível e desejada.
Agora é continuar com o cultivo da terra,diversificar as sementes e aguardar as próximas e fartas colheitas...
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